ensaio insano da tarde que se dobra na tua fotografia
desatas de mim
a tua letra
amarrada ao calcanhar
como marca
apagas o passado
tatuado na minha alma
mas não apagas
de mim a tua boca
soletras o meu nome
em contrário
repetindo para esquecer
o que ainda te marca a pele.
eu te deixo à míngua de fome.
nem todas as musas
te leem pelo averso
calma revirada, homem nu
coberto de ilhas.
Dira Vieira
2 comentários:
Gostei da poesia Professora!!! Versos interessantes, livres, mas cheios de vida e sagacidade!!! Continue escrevendo!!!!Abraço Fraterno!!!
Obrigada, Michell
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