a pele solta lambe a palavra e derrama o mel de sua língua em um clichê de poesia letra a letra que se contorce em falta em um inglês sem tradução de um corpo que se toca sozinho enquanto se copia o olhar dele menino solto pássaro na gaiola de um céu e estrelas artificiais o anjo que cansou de asas abertas e saltou na vida real sem o sangue que arde no braille de bocas que se entendem por sí-la-bas e líquidos. Dira
Inquietações, desabafos, gritos, coisa alguma. A pele é a inscrição rupestre e a letra o meu testamento de vida. Sou aqui, uma carta em andamento, um dicionário de pequenos detalhes a cerca de mim mesma.
Email: dira.vieira@gmail.com