a pele solta
lambe a palavra
e derrama
o mel de sua língua
em um clichê
de poesia
letra
a
letra
que se contorce
em falta
em um inglês sem tradução
de um corpo
que se toca
sozinho
enquanto se copia
o olhar
dele
menino solto
pássaro na gaiola
de um céu
e estrelas artificiais
o anjo que cansou de asas abertas
e saltou na vida real
sem o sangue que arde
no braille
de bocas que se entendem
por sí-la-bas
e líquidos.
Dira
2 comentários:
Líquidos e
Sí-
La-
bas
ardem na boca
do anjo
sem asas
que toca o próprio
corpo
sem asas...
zequinha, meu amor...
Postar um comentário